Familiares, policiais e bombeiros militares continuam sofrendo com os cortes dos convênios

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou audiência pública, solicitada pelo deputado Sargento Rodrigues, na manhã desta terça-feira, 28/8/2018, para debater a falta de repasse financeiro, por parte do governo do Estado, ao Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais - IPSM -, que tem ocasionado, além dos já anunciados cortes de convênios, a suspensão de fornecimento de medicamentos de uso continuado.

Na ocasião, o parlamentar destacou que, mais uma vez, os Secretários de Estado da Fazenda, bem como o de Planejamento e Gestão, não vieram e encaminharam ofícios afirmando que não poderiam comparecer devido a compromissos anteriormente agendados. “Engraçado que eles foram convocados para outra audiência e não vieram. Serão novamente convocados”, disse.

Sargento Rodrigues destacou, ainda, que o Comandante-Geral da PMMG, Coronel Helbert Figueiró de Lourdes, o Diretor-Geral do IPSM, Coronel Vinícius Rodrigues, o Coordernador da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e Controle Externo das Atividades Policiais e o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, Cel. BM Cláudio Roberto de Souza, também foram convidados para a reunião, mas não vieram e não mandaram nenhuma justificativa. “O Comandante-Geral da PM não veio, mas está fazendo um turismo, junto com seu estafe, por todo Estado, para dizer que a conta não fecha e que os servidores inativos, da reserva e reformados, são os culpados por isso. Segundo o Comandante, a contribuição previdenciária desses servidores deveria aumentar para que a conta feche”, afirmou.

Segundo o Presidente licenciado do Centro Social de Cabos e Soldados (CSCS), Cabo Coelho,
o Comando da PMMG, se quisesse fazer um trabalho sério em relação aos militares, deveria abrir as palestras a todos, mas não faz isso porque ouviria aquilo que não quer. “O Comandante deveria abrir para que os reformados levem suas solicitações. Se quer fazer palestra séria, abra para que todos possam se manifestar”, afirmou. Coelho também destacou que é um absurdo os deslocamentos que os militares fazem para a realização de tratamentos médicos e odontológicos.

De acordo com Sargento Rodrigues, recentemente, ele recebeu uma ligação de um Tenente da polícia militar afirmando que além do Governador do Estado desviar mais de R$3 bilhões do IPSM, R$4 bilhões do IPSEMG, R$8 bilhões de repasse para os municípios do interior do Estado, ele também cortou os remédios de uso continuado do IPSM. “É o fim do mundo. Não tem uma área desse governo que funciona a contento. Ele destruiu tudo. Aliás, a única que funciona é a propaganda oficial. O Governo gastou, em 2015, R$95 milhões, em 2016 e 2017, R$100 milhões em cada ano, e, em 2018, já aprovaram 85 milhões para propaganda oficial. É assim que este Governo faz, vai enganando, enganando, empurrando com a barriga. O Estado encontra-se em cacos, destruído, em todas as políticas públicas”, completou.

“Os grandes prejudicados são as esposas que levam os filhos em médicos, que frequentam mais e fazem os seus acompanhamentos. Os reformados com idades mais avançadas também. Os remédios de uso continuado foram cortados em fevereiro de 2018. Já somam seis meses sem o envio desses remédios. Além dos militares terem que gastar com gasolina, lanches, pagar pernoite, para fazer exames ou consultas fora da sua cidade devido aos cortes de convênios porque o governador deu calote de 3 bilhões no IPSM. Volto a repetir que o mais grave é o alinhamento ideológico do Comandante-Geral da PM e do Corpo de Bombeiros, perseguindo, com abertura de IPM e PAD”, concluiu o deputado Sargento Rodrigues.

Ao final, Sargento Rodrigues apresentou requerimentos para que seja encaminhado ao Diretor-Geral do IPSM pedido de informações sobre o número atualizado em planilha detalhada, de hospitais, clínicas, laboratórios, profissionais, pessoas físicas e jurídicas que prestam serviços médicos e odontológicos no Estado que rescindiram ou suspenderam os atendimentos dos segurados do IPSM, desde 2015 até a presente data, e também pedido de informações sobre os repasses ao instituto de previdência que se encontram em atraso, por parte do Governo do Estado, desde o ano de 2015 até a presente data, em planilha detalhada, que conste valores referentes às contribuições patronais, dos segurados e daquelas devidas pelo tesouro do Estado, tanto em relação aos integrantes do Corpo de Bombeiros, como também da Polícia Militar.

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